domingo, 30 de junho de 2013

O DÍZIMO COMO FONTE DE PAZ E ALEGRIA INTERIOR



1. O QUE É O DÍZIMO?
Antes de mais nada, dízimo não é esmola, ofertório ou coleta. Oferecer com espontaneidade, com alegria e regularmente, todos os meses, é dar o maior testemunho de nossa fé e de nossa gratidão. Isso porque manifestamos, por esse gesto, a certeza de que tudo o que ganhamos e recebemos é por graça e amor do Senhor Nosso Pai. DEUS é a coisa mais importante em nossas vidas, porque Ele nos dá a vida e nos mantém. Como parte desse louvor, declaramos que devemos tudo a Ele; não somente os bens para o sustento nosso e de nossas famílias, mas também a inteligência e a saúde para assim continuar. O maior pecado, o pai de todos os pecados, é o orgulho que nos leva a viver afastado de DEUS, não reconhecê-lo em nossos irmãos, achar-nos auto-suficientes. Com a oferta espontânea do Dízimo, combatemos a vanglória, justamente porque confessamos que, sem a Divina Providência, não somos nada.
Nos planos de DEUS, o homem e a mulher participam como seus aliados. Ele com todas as coisas do mundo e nós com o trabalho. E porque esse trabalho só é possível graças aos dons gratuitos de Deus, do fruto desse trabalho, ao final de cada mês, para retribuímos a Ele, por justiça e como sinal de agradecimento devemos entregar um pouco do muito que dele recebemos. E isto se chama dízimo. A palavra DÍZIMO quer dizer 10%, ou dez de cada cem. Significa a entrega de 10% dos 100% que Deus nos dá. O DÍZIMO é a devolução, contribuição, ato de amor e gesto de partilha. Nós não pagamos o Dízimo; nós devolvemos o Dízimo, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus.
DÍZIMO é uma íntima e profunda relação entre a criatura e o Criador, pois Deus é o Criador de todas as coisas e de todos. Se produzimos é porque Ele criou as condições. Hoje quando se fala em Dízimo, antes da contribuição em dinheiro, devemos entender a participação do cristão na comunidade. A entrega do dízimo será decorrência desta participação. Quando devolvemos o dízimo devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus, no íntimo do nosso coração, e não apenas depositar o envelope.
O Dízimo não pode ser o que sobra, mas sim, a primeira coisa a ser paga, pois para Deus não podemos dar o resto e sim as primícias, como diz a Bíblia no Gn 4,1-8 na passagem de Caim e Abel. Antes de definir o quanto vamos devolver devemos pedir inspiração a Deus, para fazermos justiça com a comunidade. Muitas pessoas ficam receosas de que dando 10% irá faltar em sua casa e ficam mendigando migalhas que sobram para Deus: Deus não precisa de nossas migalhas! Ele nos dá tanta coisa que se percebêssemos ficaríamos assustados com tanto amor e misericórdia.
Aquele que tem pouco, dê pouco, mas aquele que tem muito não precisa ter medo de dar muito. Conforme a Bíblia, ele vai receber de Deus a recompensa, não é que Deus se deixa comprar. Mas quem dá de coração, mora no coração de Deus. Quem dá com cálculos, recebe só calculado, no que ele mesmo deu; o Dízimo é assim. Uma maneira de nos libertar do egoísmo, da cobiça, da escravidão às coisas materiais, da solidão. Porque no Dízimo expressamos o nosso compromisso com a comunidade a que pertencemos e assim seremos mais participantes. Assim o Senhor nos diz: (Ml 3, 10-12) "Pagai Integralmente os Dízimos ao tesouro do templo para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios dos Céus e se não derramo a minha benção sobre vós muito além do necessário ...".

2. FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
a)     "Honra ao Senhor com teus bens, ..." (Pr 3,9-10);
b)     "A cada três anos tomarás o dízimo da tua colheita ..."(Dt 14, 28-29);
c)     "Todos os anos separarás o Dízimo ..." (Dt 14,22)
d)     Quem deve receber o dízimo? "Os filhos de Levi,... têm por missão receber o Dízimo ..." (Hb 7,5)
e)     É o Dízimo uma obrigação? "Todos os Dízimos da terra,.. são coisas consagradas ao Senhor" (Lv 27,30-34)
f)      A Deus não se engana: "Pode um homem enganar a Deus? ..." (Ml 3,8-9)
g)     Dízimo é um desafio de fé: "Pagai integralmente os dízimos..." (Ml 3,10)
h)     A palavra de Jesus: "Que te parece, Simão? De quem os reis da terra cobram os impostos ou tributos?..." (Mt 17,24-27).

3. DÍZIMO: ESPONTÂNEO E LIVRE: O Dízimo não foi inventado; ele nasceu espontaneamente, como resposta do homem e da mulher à bondade e a misericórdia de Deus. "Cada um que se dispõe a oferecer o Dízimo o faça conforme suas posses e de acordo com seu coração" (2 Cor 9,7).

4. DÍZIMOS: Na Bíblia vemos que o primeiro a dar o dízimo foi Abraão: Quando o apresentou ao sacerdote Melquisedeque. (Gn 14,20) e posteriormente foi instituído como lei ao povo. Apresentava-se o dízimo de tudo que era produzido na terra e nos campos. Veja: Lv 27,30 e Dt 14,22. Atualmente também se deve dar o dízimo não apenas dos rendimentos financeiros, mas de tudo. Por exemplo: do tempo. É preciso dar Voluntariamente ( Lv 23,38). Apesar de ser um mandamento para o povo, esta oferta deveria sair de cada um como algo voluntário, dado com prazer e satisfação. Jamais como uma obrigação. Vida Santa, uma condição ( Mt 5,23-24). A santidade deve fazer parte da vida, pois sem ela é impossível manter-se em comunhão com o Pai, e se não houver intimidade com o Senhor, a oferta será vã. Portanto, antes de ofertar é necessário consertar a vida, purificar-se de todo os pecados. Uma Gratidão. ( Sl 50,14-15) É uma forma de demonstrar-se gratos a Deus pela grandessíssima misericórdia. “Oferece a Deus sacrifícios de ações de graça e cumpre os teus votos para com o Altíssimo.”

5.ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA DO DÍZIMO OS FIÉIS SERÃO ABENÇOADOS! (Ml 3,6-12)
a)  Para que haja mantimento: Quando há fidelidade nos dízimos, jamais faltará na casa do Senhor meios para que a obra prossiga e muitos sejam alcançados pela palavra. Restaurados e alimentados. É dever ainda da igreja estender as mãos aos necessitados do reino, estes o Senhor diz que sempre hão de haver.
b)  Derramarei Bênçãos sem Medidas: A nossa visão inicial de tudo deve ser espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Neste caso, as bênçãos as quais o Senhor refere-se provavelmente não são riquezas, como muitos tem prometido. Lembre-se de Lucas 14,33.
c)  Vossa vide não será estéril: Há esta benção de prosperidade prometida aos fieis. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus.
d)  As Nações vos chamarão de felizes: Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São estes os fieis do Senhor, que triunfam e voam como águias (Is 40,31) acima de todas as dificuldades. Sedes fieis ao Senhor nos Dízimos e Ofertas e verão a sua glória.

6.AS OFERENDAS E O "DÍZIMO"
Não se pode confundir o Dízimo dos Israelitas com o mencionado em Gn 14,20 ou Gn 28,22, nem com o de outros povos, praticados em reconhecimento por algum benefício recebido. Aquele, o Dízimo dos Israelitas, é a entrega a uma parte da Tribo de Levi da parcela que lhe coube como herança na Terra Prometida (Nm 18,20-24), já que não recebeu uma parte da terra objeto da conquista a que teria direito. Também, a outra parte da mesma tribo, a Casa de Aarão, que também não tivera herança, recebia em seu lugar outras oferendas (Nm 18,1-19). Os levitas, assim chamados os que recebiam o dízimo, também o entregavam à Casa de Aarão (Nm 18,25-29), ramo principal dos mesmos levitas. Pode-se dizer que a Casa de Aarão detinha o sacerdócio pleno (Ex 28-29) e os demais levitas exerciam o sacerdócio auxiliar, entregues à Casa de Aarão em lugar dos primogênitos (Nm 3-8, "os doados"). A Bíblia esclarece assim que o dízimo é uma das oferendas, e que ambas significam ou representam a porção de herança da Terra Prometida devida à Tribo de Levi, (Nm 11-18) separada para o exercício perene do sacerdócio: a herança que lhes coube é o próprio Deus, significado no que Lhe é destinado no sacrifício (Cf. Nm 18,20. 23-24.9).
Facilmente se percebe que as oferendas, dentre elas o dízimo, não eram pagamento nem donativo nem contribuição nem qualquer outro nome do que se dá gratuitamente, mas eram a herança da Tribo de Levi. Também dízimo não se confunde com espórtula, esta significando as primícias que se entregava num cesto, como acima transcrito: são coisas distintas, pois a primícia é outra forma de oferenda. Dessa maneira, em vez de trabalharem a terra para a própria manutenção, trabalhariam "na seara do Senhor", a serviço de Deus. Não lhes era um pagamento, mas um direito advindo da eleição de que foram alvo: "separados" por Iahweh para o exercício do sacerdócio, centro gravitacional do Culto da Aliança (Ex 24,1-8).
Além das primícias e dízimos muitas eram as oferendas destinadas a Iahweh, tais como os primogênitos das vacas e ovelhas (Ex 22,29), a oblação (Lv 2), as vítimas (ou hóstias) dos sacrifícios (Lv 1-7; Nm 18), das quais algumas partes eram entregues aos sacerdotes. Essas oferendas não substituíam nem dispensavam o dever de cada um doar espontaneamente ofertas para a construção do templo; para o santuário e para as vestimentas para o sacerdócio (Ex 25,2...; 35,5...; 39,43); o siclo do santuário, a que cada um, sem distinção de classe, estava obrigado (Ex 30,11-16; Mt 17,24); os dons voluntários ou votivos (Dt 12,11; Mc 12,41), etc. Uma não dispensa a outra, pois cada uma tem uma destinação e um objetivo adequado.
É São Paulo quem esclarece com maior objetividade o sentido da manducação das oferendas, quando afirma: "...os que comem as vítimas consagradas não estão em comunhão com o altar?" (1Cor 10,18). E Jesus confirma tudo isso quando, referindo-se ao Altar, diz: "Cegos! Que é maior, a oferta ou o altar que santifica a oferta?" (Mt 23,19).
Ora, desde a Aliança do Sinai o sacrifício se torna o centro gravitacional do culto israelita, tendo sido até mesmo concluída com a aspersão de sangue no Altar e no Povo (Ex 24,4b-8). Nele as oferendas são "o pão do teu Deus" (Lv 21,8), santificadas no Altar, e "comendo-as", entra-se em comunhão com Iahweh. Então, não é outro o sentido religioso das oferendas, ou a sua teologia: Por meio delas, "comendo-as" num sacrifício, entra-se em comunhão com Iahweh.

terça-feira, 11 de junho de 2013

FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



De 13/06 a 16/06/2013 acontecerá a Festa do Sagrado Coração de Jesus, em Augusto Corrêa-Pa.


MENSAGEM

Caríssimos Irmãos e Irmãs, nestes dias em que celebramos a Festa do Sagrado Coração de Jesus, nosso Salvador, deixemo-nos todos envolver por sua presença e amor que cativa e fascina sempre. Roguemos ao seu divino Coração por todos nós, para que possamos vivenciar seus ensinamentos e gozar da santa alegria dos filhos prediletos, dando testemunho de nossa adesão a Deus e ao seu projeto.
Que o Coração de Jesus impulsione todos à busca incessante de santidade e de seguimento fiel a Deus Pai. Agindo assim possamos, de fato, testemunhar a todos o quanto Deus é bom e caridoso para conosco.
Busquemos, através de nossos atos, expressar nossa gratidão a Deus Pai pela presença viva do Ressuscitado e pela proteção constante à nossa Comunidade, às nossas Vidas e às nossas Famílias.
Nestes dias de Festa, saibamos experimentar verdadeiramente a fraternidade, a solidariedade, a partilha, o amor, o perdão, a benevolência e ternura de Deus, manifestadas pelo Coração de Jesus. Desta forma, prestaremos nossos louvores a Deus e sentiremos seu amor nos pequenos e grandes gestos de nossas vidas.
Enfim, que o Sagrado Coração de Jesus mostre e lembre-nos sempre que devemos ser pessoas transmissoras e construtoras de paz, de amor, de perdão, de carinho, de consolo e ternura.


Pe. Márcio Pinheiro
Vigário



  

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA


*13/06/13 – Quinta-feira
17:00 h – Adoração ao SS. Sacramento

19:00 h – Santa Missa de Abertura da Festa do Sagrado Coração de Jesus
Responsável: Apostolado da Oração


*14/06/13 – Sexta-feira
06:30 h – Santa Missa
Responsável: Apostolado da Oração


*15/06/13 – Sábado
19:00h – Celebração da Palavra
Responsável: Apostolado da Oração


*16/06/13 – Domingo - DIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
07:00 h – Procissão e Santa Missa com Oferta e Coroação do Sagrado Coração de Jesus
Responsável: Apostolado da Oração
  
“Sagrado Coração de Jesus eu confio e espero em vós”.





PROGRAMAÇÃO SOCIAL NO SALÃO PAROQUIAL



*13/06/2013 – Quinta-feira
20:00h – Venda de Comidas Típicas
Responsáveis: Apostolado da Oração


*14/06/2013 – Sexta-feira
19:00h – Venda de Comidas Típicas
Responsáveis: Apostolado da Oração


*15/06/2013 – Sábado
20:00h – Apresentações, Leilão e Venda de Comidas Típicas
Responsáveis: Apostolado da Oração


*16/06/2013 – ENCERRAMENTO DA FESTA
07:00h – Procissão do Sagrado Coração
Responsável: Comissão organizadora da Festividade





COORDENAÇÃO DA FESTIVIDADE


Presidente Eclesiástico: Pe. Márcio Pinheiro de Almeida

Coordenadora do Apostolado: Maria de Nazaré Rabelo

Vice-Coordenadora: Tânia Regina Moraes de Oliveira

Secretárias: Maria José Paixão e Maria Iracema Nascimento

Tesoureiras: Osmarina Matos da Cunha e Maria Rita Cunha

Promoção e Eventos: Ana Maria Melo, Luiza Brito Ferreira e Joana Pereira de Sousa

Juízas da Festa: Olívia Helene dos Santos, Maria Helena Cunha Teixeira e Joana Pereira de Sousa

Juízes de Promessas: Artur Gabriel de A. Santos e Rosália de Brito Moraes